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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Padre confessa orgias na Paróquia e envolve outras autoridades


O Presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta obteve sucesso ao oferecer a delação premiada que foi imediatamente aceitar pelo Padre Edison Duarte que vai colaborar com a CPI.

“Eu sou homossexual, sim senhor”. Espanto e estarrecimento marcaram a reação do público que lotou o Fórum de Arapiraca, em Alagoas, quando o Padre Edison Duarte confessou que abusou de coroinhas. A perplexidade dos moradores não intimidou o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, Senador Magno Malta (PR-ES), que com eficiente interrogatório obteve os detalhes dos crimes contra crianças, oferecendo ao pároco a delação premiada.
A delegada dos crimes contra à Criança e ao Adolescente, Bárbara Arraes e a Delegada de Proteção e Defesa dos Direitos da Mulher, acompanhadas da Promotora da CPI, Karla Sandoval, durante mais de seis horas, tomaram depoimento do Padre Edison Duarte, que aceitou a delação premiada. Novos fatos esclarecedores trouxeram a tona um quadro mais complexo de ações ilícitas.

Abatido e tenso, Edison Duarte é padre há 10 anos e começou na igreja como coroinha, por isso conhece bem os meandros da estrutura criminosa que agia no seio da Igreja São José. Ele revelou novos fatos que incriminam as autoridades religiosas de Arapiraca.

A banalidade dos abusos sexuais com os jovens virou motivo de gracejos entre os próprios religiosos. O Bispo de Penedo, no agreste de Alagoas, Dom Valério Breda era chamado de Vera Fischer, Monsenhor Luiz Marques atendia pelo apelido de Simone e Monsenhor Raimundo Gomes é chamado de Mônica. O Próprio padre Adilson é Pâmela.

O Padre afirmou para as delegadas que várias testemunhas que negaram os fatos na CPI sabiam das orgias na Casa Paroquial. O Pároco complicou mais a situação do Monsenhor Luiz Marques e Monsenhor Raimundo Gomes, que serão ouvidos ainda neste fim de semana. O Senador Magno Malta examina a possibilidade de convidar o Bispo Dom Valério Breda para esclarecer os fatos na CPI em Brasília.

Fonte: Magno Malta/Assessoria de Comunicação

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