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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Eleições 2012: confira perfil de comportamento dos evangélicos e dos candidatos cristãos a prefeito e vereador em São Paulo


Eleições 2012: confira perfil de comportamento dos evangélicos e dos candidatos cristãos a prefeito e vereador em São Paulo


As eleições municipais de 2012 em São Paulo ganharam ingredientes a mais com a candidatura do ex-ministro da educação Fernando Haddad, considerado o pai do kit-gay que seria distribuído em escolas públicas, e foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.
Além dessa candidatura, o cenário político na capital paulista apresenta ao menos, 15 pastores que sairão candidatos a vereador, segundo levantamento feito pelo site Uol junto à Justiça Eleitoral.
O partido com maior número de pastores candidatos é o PSDB, que tentará eleger José Serra à prefeitura. Os pastores postulantes ao cargo de vereador são Hideraldo Pagliarin (Comunidade Cristã Paz e Vida), missionária Edilaine Pires (Catedral da Bênção) e José Pagliarini Filho e Everson Marcos (Igreja do Evangelho Quadrangular).
Everson Marcos afirma que em suas visitas, conseguirá reunir ao menos 160 votos por igreja que visitar: “Entre ministrações e visitas, pretendo ir à 400 igrejas até o final da campanha”, afirma o candidato. Se as contas de Marcos estiverem certas, o candidato a vereador obterá em torno de 64 mil votos. Os vereadores eleitos em 2008 tiveram em média, 25 mil votos.
Na última eleição, o pastor Everson Marcos recebeu 16 mil votos: “Só peço votos diretamente na minha congregação, mas procuro me aproximar dos sacerdotes de outras igrejas, e eles acabam pedindo votos para mim”, revela.
A missionária Edilaine Pires afirma que a campanha dela é feita abertamente na igreja: “Na nossa igreja é bem aberto. Temos base bíblica para ensinar nossos membros, temos credibilidade para orientá-los. Faço campanha abertamente na minha igreja. Somos uma família”.
Segundo o vereador Carlos Apolinário, da Igreja Assembleia de Deus, se os fiéis se juntassem para votar em candidatos evangélicos, a força política seria maior: “Nem todo evangélico vota em evangélico. O dia em que evangélico votar só em evangélico vamos fazer metade da Câmara e colocar um presidente no 2º turno das eleições. Mas os partidos não têm essa consciência, acham que existe um alinhamento automático entre a fé do cidadão e a fé do político em quem ele vota”, observa.
Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha durante a Marcha para Jesus revela que 31% dos evangélicos presentes no evento votariam em candidatos indicados por seus pastores, enquanto que 34% levaria a recomendação do pastor em consideração. O restante, 33%, jamais votaria num candidato indicado por um líder evangélico.
Entrevistado pela reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o apóstolo Estevam Hernandes, líder e fundador da Igreja Renascer em Cristo afirmou que “a igreja deve participar efetivamente através do voto popular [...] Dentro das convicções de cada igreja e daquilo que ela vê como melhor proposta, ela tem esse papel”.
O atual ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ) afirmou que a igreja tem o papel de orientar porque “o povo pergunta ao pastor em quem votar” e que o candidato a prefeito de São Paulo “mais próximo” dos ideais evangélicos é Celso Russomano, de seu partido, PRB.
FONTE: GOSPEL+