O conflito entre Israel e o Hamas é horrível, mas traz uma grande oportunidade para a igreja de provocar ciúme nos judeus pelo mundo inteiro. Devemos aproveitá-la.
Não quero entrar em detalhes, mas, para que entendamos o que ocorreu em Israel, um pequeno exemplo: ontem (01/11) foi exibido um filme aos deputados do Knesset, o parlamento israelense. A visualização do filme foi voluntária, mas muitos vieram assistir a ele. Tratava-se de uma documentação de todas as atrocidades que aconteceram em torno da Faixa de Gaza. Muitos deputados árabes também estiveram presentes.
As pessoas foram avisadas: “Vocês verão coisas que nunca mais verão na vida. Vocês verão bestialidades que um ser humano nem consegue imaginar”. Alguns saíram da sala depois de apenas alguns minutos. Outros tiveram que receber tratamento psicológico depois do filme. Eles viram horrores que nenhum ser humano poderia imaginar.
A Israel foi revelado novamente o que ele está enfrentando. Vemos algo parecido na Palavra de Deus com a vida de Amaleque. Desde o início, Amaleque tinha apenas um objetivo: a aniquilação de Israel. Portanto, Deus chama Israel e diz: Amaleque deve ser destruído (Deuteronômio 25.17-19).
Israel também entendeu isso em relação ao Hamas. Não em relação aos palestinos, mas em relação ao Hamas. “Nunca teremos paz com eles!” Neste momento, Israel está envolvido em uma guerra em que se trata da proteção de Israel. Israel diz: “Quem nos garantirá que teremos paz nos próximos anos? Nós nos retiramos! Fomos nós que demos comida! Fomos nós que demos água! Fomos nós que entregamos o cimento para os cem quilômetros de túneis. Fomos nós que entregamos os remédios! Garantimos que eles sobrevivessem em Gaza! Nós demos trabalho a eles, não os egípcios”. Qual é a resposta? Terror da pior maneira possível. É com isso que Israel está lidando hoje.
Estamos vivenciando um novo antissemitismo em todo o mundo que não conhecíamos antes. De repente o judeu é novamente aquele que pode ser odiado.
Estamos vivenciando um novo antissemitismo em todo o mundo que não conhecíamos antes. Eu conhecia isso durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mas de repente o judeu é novamente aquele que pode ser odiado.
Irmãos e irmãs, nós – como igreja – temos uma missão: devemos provocar ciúmes neste povo. Estive numa manifestação pró-Israel em Genebra há duas semanas e foi lindo ver que todos os presentes eram cristãos, que gritavam: “Soltem os prisioneiros!”. Além disso, eles oraram em nome de Jesus.
Os judeus viram isso. Os judeus em todo o mundo notam que, hoje, aqueles que estão do lado deles são cristãos nascidos de novo. Temos uma tarefa enorme e não devemos perder a oportunidade.
Israel está em guerra. E esta guerra, no Sul e no Norte (do Líbano), está ficando mais dura a cada dia. Outro país mais ao sul, o Iêmen, também decidiu atacar Israel e está enviando cada vez mais foguetes para Israel todos os dias. A maioria foi abatida até agora. O Irã apela à destruição de Israel. A Turquia apela à destruição de Israel.
Não devemos ser cegos: algo está acontecendo em nosso mundo que, desde a Segunda Guerra Mundial, não conhecíamos mais. Esta guerra poderá desencadear um conflito mundial, mas também pode ser apenas uma “das dores” para o final – mais uma “das dores”. Não sabemos como isso irá se desenvolver. Mas também devemos compreender uma coisa: há irmãos e irmãs na fé de ambos os lados.
Gaza possui uma pequena igreja, mas ela existe! Entre os soldados israelenses há muitos que acreditam em Jesus Cristo. Cada igreja israelense tem cerca de 20% dos seus membros no exército. Da nossa igreja em Haifa, 26 jovens, entre 18 e 25 anos, estão no serviço militar. É uma pequena igreja que, mesmo assim, tem 26 pessoas servindo no exército. E este é o caso em todas as igrejas do país.
Em meio a tudo isso, também devemos compreender uma coisa: há irmãos e irmãs na fé de ambos os lados.
Este conflito é uma luta pela sobrevivência. Em Israel dizem que, se um ataque massivo tivesse simultaneamente vindo do Norte naquela manhã de 7 de outubro, Israel já não estaria aqui hoje. A situação é muito séria.
Devemos compreender que não se trata de um ataque contra Israel, é um ataque contra Deus. Sei que muitos cristãos não entendem isso – acho que não querem entender. Mas é um ataque contra Deus! E Deus diz: “Porque aquele que tocar em vocês toca na menina dos meus olhos” (Zacarias 2.8). Portanto, queremos ficar do lado de Deus. Queremos entender como Deus vê tudo isso. E, sim, nós sabemos: o povo precisa de Jesus! Os palestinos precisam de Jesus!
Dessa forma, queremos orar para que Deus intervenha nesta situação sem esperança e que, através desta situação, as pessoas encontrem Jesus.
Em Isaías 62, lemos: “Por amor de Sião, não me calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que a sua justiça saia como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acesa. Sobre as suas muralhas, ó Jerusalém, pus guardas, que jamais se calarão, nem de dia nem de noite. Vocês, que farão com que o Senhor se lembre, não descansem, nem deem a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra” (v. 1,6-7).
Isso é o que queremos fazer. Queremos levar nossos pedidos de oração por esta região e pela terra de Israel ao Senhor.
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